Região
Um olhar sobre a terra e a região de Almeirim
Ribatejo
O casamento perfeito entre a terra e o rio.
A Adega de Almeirim tem a sua área de produção de uvas brancas implantada essencialmente na Lezíria do Tejo. Aqui a influência do rio Tejo é notável sobretudo na fertilidade dos solos e na existência de ecossistema muito próprio, que em muito favorece a cultura da vinha e confere ao terroir características particulares para a produção de vinhos brancos de excelência.
Na zona da Charneca encontra-se uma grande parte de vinhas tintas, aqui os solos são arenosos e argilo-arenosos com algum seixo rolado, sendo estes bastante mais pobres mas com uma excelente aptidão para a produção de tintos mais estruturados e de qualidade superior.
Geografia
O Ribatejo situa-se no Centro do território de Portugal e dele surge a lezíria Ribatejana uma zona agrícola muito fértil devido ao elemento que em grande parte caracteriza a região – o Rio Tejo, o maior rio de Portugal, influenciador do clima, do solo e da fertilidade do território.
Clima
Clima moderado, mediterrânico, com temperaturas amenas entre os 15ºC e 16.5ºC. A região, em média por ano, recebe 2800 horas de sol e conta com 750mm de precipitação. No Verão dão-se os maiores picos de calor enquanto o Inverno é por norma seco e frio.
Solos
As vinhas dos associados da Adega estão implantadas, na sua grande maioria, nas zonas do Campo, em solos que são muitas vezes alagados pelo Rio Tejo nos invernos mais rigorosos, e na zona da Charneca, constituída por solos de origem calcária e argilosa.
Cultura da vinha
A cultura da vinha tem uma tradição secular na região e os produtores um conhecimento vastíssimo. Desde a poda até à vindima os viticultores são sempre acompanhados em cada etapa da cultura. Os bacelos são seleccionados originando castas certificadas.
Região de Almeirim
Um olhar sobre 1200 hectares de pura qualidade
As vinhas da Adega de Almeirim estendem-se por uma área de cerca de 1200ha e dividem-se essencialmente por duas localizações e terroirs distintos: a Lezíria e a Charneca.
Na Lezíria podemos encontrar uma forte influência marcada pela frescura do rio Tejo, que em muito marca a qualidade das excelentes uvas brancas que se produzem. Aqui podemos encontrar alguns dos melhores solos de toda a região, apresentando-se como a zona de excelência para os vinhos brancos, onde a casta Fernão Pires é rainha.
No Charneca os solos são mais pobres, caracterizados como arenosos onde se pode encontrar algum calhau rolado à mistura, mas que verificam um potencial fantástico para uma produção de uvas tintas de enorme qualidade.
História de Almeirim
Terá sido a riqueza natural de Almeirim e a proximidade com o Rio Tejo que despertou interesse para as primeiras populações se instalarem, existindo vestígios de presença humana desde a pré-história até à época romana.
Uma zona virtuosa com um enorme potencial agrícola com zonas vistosas para a criação de gado e próxima do Rio Tejo, era assim ideal inclusivamente para a prática de actividades piscatórias.
Só em 1411 o primeiro Rei da II Dinastia, El-Rei D. João I, Mestre de Avis, fundou a vila "Al-Meirim", que hoje conhecemos como cidade.
No século XVI ficou conhecida na Corte em Lisboa como “Sintra de Inverno” pelas boas casas e quintas em volta do palácio que davam lugar a festas pomposas e a casamentos reais, dizendo-se que “em Almeirim se estava em pilha como sardinha”.